quinta-feira, 28 de abril de 2016

Aldeia Kaingang

No dia 14 de abril, as escolas participantes do projeto Tribos em Cena visitaram a comunidade Kaingang, em São Leopoldo. Segue abaixo o relato da aluna Natielly:

"Fiquei bastante impressionada na chegada, para mim a reserva indígena seria bem diferente. Mas vi casas bem normais iguais as nossas e notei que eles se vestem como nós. Em frente as casas eles colocam suas bancas de artesanato com diversos objetos para vender. É uma forma de sobreviver. Todas as escolas assistiram a um documentário sobre o dia a dia da comunidade Kaingang. Mostraram um pouco de seus costumes culinários, pratos típicos, etc. Pra mim, um dos mais legais foi uma receita que usa uma folha (CUMI) que para eles é um tipo de 'carne'. O documentário foi produzido pelos adolescentes da própria comunidade. Senti que eles tinham muita vergonha ao falar para o documentário. Mostrava também o cotidiano nos adolescente e crianças, indo na escola, por exemplo. Aprendemos um pouco sua linguagem e sobre seu artesanato, produzido normalmente por mulheres. Ao final da projeção do documentário, o cacique falou um pouco sobre os antepassados indígenas  e sobre sua história. Lembro que ele disse que os índios ainda sofrem muito preconceito. Falou das brigas pela terra e que foi muito difícil para a tribo adquirir esse espaço de terra que vivem hoje. E que só querem preservar sua cultura e seu espaço."

Oficina de Cinema - Impressões

Fomos em sete alunos e foi muito legal. Conhecemos vários colegas novos de outras escolas participantes do Projeto Tribos em Cena.
No primeiro dia estávamos um pouco envergonhados. Aos poucos fomos nos conhecendo melhor e agora brincamos uns com os outros e nos consideramos um grupo.
O professor Erberti é sem palavras, sensacional. ele é muito legal. Ele consegue tornar a aula um ambiente muito acolhedor. Só temos a agradecer por esta oportunidade.

Relato da aluna Natielly

Resenha da animação "Uma História de Amor e Fúria"

Uma História de Amor e Fúria
Ano: 2013
Gênero: Animação/Drama/Romance
Duração: 1h38m

Direção: Luiz Bolognesi

O filme fala sobre como os índios eram felizes antes da chegada dos portugueses. Sobre o contato com a natureza, extraindo dela somente o que precisavam. Em um determinado momento da animação, durante um ritual, o chefe da tribo tem uma visão muito ‘forte’. Segundo eles, os deuses eram capazes de mostrar-lhes o futuro. O chefe viu que haveria muitas mortes, pouca água e a mãe natureza indo embora.

A profecia se cumpre quando os portugueses chegam. Explodem as matas, destoem os rios e muitos índios são mortos e várias crianças são aprisionadas. Somente alguns escravos e o chefe da tribo sobrevivem aos ataques dos portugueses.

O filme avança e chega até 2036. O índio sobrevivente que se transformou em pássaro e agora testemunha o declínio de toda sua cultura e de sua sociedade. O mundo é outro.


O que achei mais importante no filme foi a previsão do cacique se cumprindo. O mundo se deteriorando. A água raríssima. Sua vida transformada para pior.

Resenha da aluna Camila (14 anos)

terça-feira, 5 de abril de 2016

Oficina de cinema

Olá, pessoal.
Dia 29 de março, nossos tribeiros participaram do primeiro encontro da oficina de cinema do projeto Tribos em Cena, com o oficineiro Erberti Sória.